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Juiz Eduardo Camillo representa a EMAB no Seminário sobre Inteligência Artificial, em Nova York, na sede do Google e Microsoft

O Juiz Eduardo Camillo, representando a Escola de Magistrados da Bahia (EMAB), participou do seminário “Perspectivas Contemporâneas da Inteligência Artificial no Sistema Judicial, no Direito e nos Negócios”, um evento de destaque que reuniu especialistas de renome nas áreas de Tecnologia e Direito. O Magistrado, que é dedicado aos estudos da inteligência artificial, destacou a importância das discussões sobre a aplicação dessas tecnologias no Poder Judiciário.

Durante o seminário, promovido pelo Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (COPEDEM) em parceria com a Escola Superior da Magistratura do Tocantins, Eduardo Camillo aprofundou seu conhecimento sobre as ferramentas de IA desenvolvidas por gigantes como Microsoft e Google. Ele ressaltou a necessidade de desmistificar a ideia de que as máquinas substituirão os seres humanos, enfatizando que a IA é uma ferramenta que opera de maneira eficiente e ética, sempre sob a orientação de comandos humanos.

Camillo sublinhou o potencial da IA para ajudar a cumprir o princípio da duração razoável do processo, otimizar o fluxo processual e entregar uma jurisdição mais rápida e justa. Ele planeja compartilhar o conhecimento adquirido com os Magistrados da Bahia, através da EMAB e da Associação dos Magistrados, demonstrando como essas tecnologias podem ser utilizadas para melhorar a prática judiciária.

“Esse seminário foi de grande valia porque o conhecimento adquirido foi muito grande. E com certeza eu irei repassar para os nossos Magistrados associados”, afirmou Camillo, destacando a importância da IA no futuro do sistema judicial brasileiro. “A inteligência artificial veio para colocar em prática o princípio da duração razoável do processo. Nós vamos otimizar o fluxo processual, entregar uma jurisdição rápida e célere e, acima de tudo, uma jurisdição em que o usuário, o jurisdicionado, será beneficiado com uma decisão justa sem ser uma decisão feita somente pela máquina, porque a máquina vai trabalhar com o entendimento humano, o entendimento daquele Magistrado que proferiu a decisão. Isso irá ajudar muito nos trâmites processuais, na celeridade processual”, avaliou o Juiz.